Moema: um clássico que nunca sai de moda
em Valor Econômico, 4/abril
Plano, repleto de serviços e vizinho de cartão-postal, bairro da Zona Sul paulistana é um dos melhores da cidade para moradia ou investimento.
Há um lugar em São Paulo que conseguiu reunir quase todos os requisitos para quem busca viver com mais qualidade de vida na capital: é vizinho do Parque do Ibirapuera, tem topografia plana, ruas arborizadas, infraestrutura de serviços completa, mobilidade farta, colégios renomados e hospitais de referência. Esse lugar é Moema.
Com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade — 0,961 em uma escala de zero a um, digno de um país nórdico —, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano, Moema tornou-se objeto de desejo de paulistas, “forasteiros” de outros estados e até estrangeiros expatriados.
O bairro da Zona Sul paulistana começou a se desenvolver a partir dos anos 1960, mas só ganhou o nome atual há menos de 40 anos, por meio de um decreto do então prefeito do município, Jânio Quadros. Desde então, tem experimentado ondas de exploração imobiliária, e a mais recente criou uma “orla” na Avenida República do Líbano, com empreendimentos de frente para o parque.
Não por acaso, tem posição cativa no top 5 do ranking dos bairros com o maior valor médio do metro quadrado residencial da capital, do Instituto FipeZap. Em março, esse valor chegou a R$ 15,4 mil — 5% de valorização em 12 meses —, ficando atrás apenas de Itaim, Pinheiros e Jardins.
Esse “hotspot” do mercado imobiliário paulistano tem recebido lançamentos em série. Um dos mais recentes é o Emiie Moema, da SKR , com 37 residências de 161 metros quadrados, três suítes e 88 estúdios.
Concebido pela LE Arquitetos, está em fase de pré-lançamento e precificado a R$ 25 mil o metro quadrado. “Historicamente, é um dos bairros mais desejados da cidade e atrai famílias já estabilizadas que buscam viver ao lado do Ibirapuera e ter a proximidade do Aeroporto de Congonhas como uma vantagem, ainda mais para quem vem de outros estados para morar aqui”, analisa Silvio Kozuchowicz, CEO da SKR.
O executivo está confiante e se apoia em uma experiência recente no bairro para enxergar um desempenho positivo do prédio. “Acabamos de entregar um prédio vizinho ao Emiie em que todos os apartamentos foram vendidos em 40 dias. Foi um dos grandes sucessos da empresa”, informa.
Outras incorporadoras de alto padrão também apostam no bairro. A Gafisa desenvolve dois produtos ali: o Normandie, com 66 unidades em torre única de 17 pavimentos, que leva a assinatura da K V Arquitetos; e o Vinci Moema, com estúdios, apartamentos de 148 metros quadrados e três suítes e coberturas duplex, concebidos pela aflalo/gasperini arquitetos.
Com experiência de mais de 30 anos na região, a incorporadora Barbara vendeu 70% das 30 unidades do edifício Purity Moema, que ainda está em construção. “Estamos fazendo um projeto sem estúdios nem lojas no térreo. Queremos impactar as famílias que buscam viver com conforto e tranquilidade e os descendentes da colônia árabe, que tem presença forte no bairro em razão das sedes dos clubes Sírio e Monte Líbano”, afirma Renato Barbara, sócio-fundador da companhia.
No sentido inverso, a Trisul aposta na diversidade de público e mira investidores com o The Collection Moema, de estúdios e compactos de um dormitório com 37 e 26 metros quadrados, respectivamente. O projeto da LE Arquitetos, com interiores da Todos Arquitetura, destaca-se pelas áreas comuns e pelo lazer no térreo e no rooftop.
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